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Frente Patriótica Unida continua em "gestação" a seis meses das eleições em Angola


Da esquerda para a direita: Abel Chivukuvuku, Adalberto Costa Júnior, Filomeno Vieira Lopes - apresentação da Frente Patriótica Unida. Luanda, Angola. 5 de Outubro 2021
Da esquerda para a direita: Abel Chivukuvuku, Adalberto Costa Júnior, Filomeno Vieira Lopes - apresentação da Frente Patriótica Unida. Luanda, Angola. 5 de Outubro 2021

Dirigentes garantem que em Março a estrutura da plataforma será anunciada

A seis meses das eleições gerais em Angola, a plataforma eleitoral Frente Patriótica Unida (FPU) lançado pelo presidente da UNITA, principal partido da oposição, Adalberto Costa Júnior, presidente do Bloco Democrático (BD), Filomeno Vieira Lopes, e líder do chamado projecto político PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, continua em gestação, mas os contornos levantam muitas perguntas.

E também há críticas, como as de um dirigente do BD.

A UNITA, segundo o seu o seu secretário-geral, está a conversar com os líderes do BD, e não com os militantes, sobre o modelo da FPU.

FPU ainda sem acordo sobre como cocorrer às eleições – 2:14
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“Ao nível do Bloco Democrático, temos preferido falar com a liderança legitimada pela convenção e não com outras pessoas, senão estaríamos a inferir na vida de outros partidos”, afirma Álvaro Chicuamanga em conversa com a VOA.

Entretanto, Chicuamanga remete para “as próximas” horas um esclarecimento sobre o assunto.

O debate sobre o modelo de coligação veio à tona depois do dirigente do BD, Américo Vaz, ter-se manifestado contra a integração na UNITA dos militantes do partido como condição para fazerem parte da plataforma política, ainda sem reconhecimento oficial

Por sua vez, um dos líderes do projecto Pra Já –Servir Angola, Serafim Simão, assegura que no próximo mês de Março a liderança da FPU vai dar os devidos esclarecimentos sobre a matéria e assegurou que “as coisas têm estado a correr tudo bem”.

Simão garante haver “harmonia, quer nos líderes quer nas estruturas partidárias”.

Na terça-feira, 15, Américo Vaz disse à VOA que o modelo “aprovado pela maioria” na última Convenção do partido previa a entrada do partido numa coligação eleitoral, mas sem perder a sua identidade e personalidade.

Vaz, candidato derrotado na última corrida ao cadeirão máximo da BD disse “ está fora”, de qualquer entendimento que pressuponha a perda de militância a favor da UNITA.

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