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Frente Patriótica pode levar “ao afastamento do MPLA”


Da esquerda para a direita: Abel Chivukuvuku, Adalberto Costa Júnior, Filomeno Vieira Lopes - apresentação da Frente Patriótica Unida. Luanda, Angola. 5 de Outubro 2021
Da esquerda para a direita: Abel Chivukuvuku, Adalberto Costa Júnior, Filomeno Vieira Lopes - apresentação da Frente Patriótica Unida. Luanda, Angola. 5 de Outubro 2021

A Frente Patriótica Unida /FPU) tem ainda que esclarecer alguns aspectos da sua plataforma política, mas pode ser o primeiro passo para o afastamento do MPLA do poder, disse o analista angolano Agostinho Sicato.

O activista Nuno Dala espera que a plataforma possa evoluir ainda mais.

Reacções ao anúncio da Frente Patriótica – 2:24
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Sicato acrescentou que só com uma verdadeira união das forças políticas o MPLA poderá passar à oposição e afirmou ter ficado bem impressionado com a imagem dada pelos líderes da FPU na apresentação da iniciativa.

"Se a imagem que os líderes passaram hoje é a imagem real claramente que o MPLA pode ir para a oposição”, disse em referência às manifestações públicas de unidade de Adalberto Costa Júnior, da UNITA, Filomeno Vieira Lopes, do Bloco Democrático, e Abel Chivukuvuku, do projecto Pra-Já Servir Angola.

Sicato afirmou, no entanto, ser preciso esclarecer alguns aspectos na plataforma política apresentada nessa ocasião.

“A Frente precisa esclarecer a nível dos próprios partidos políticos até que ponto os membros dos partidos políticos concordam com esta frente”, acentuou.

Por seu lado, o activista Nuno Dala disse estar confiante que, com tempo, a plataforma poderá fortalecer-se ainda mais.

“Uma das principais razões destas dúvidas reside na falta de informação, e com as fases que o projecto suporta muitas questões vão ser esclarecidas” concluiu.

O anúncio

A UNITA, o Bloco Democrático e o Projecto Pra-Ja Servir Angola lançaram oficialmente nesta terça-feira, 5, em Luanda, a Frente Patriótica Unida (FPU), que visa unir aquelas forças da oposição na corrida às eleições de 2022.

O presidente do maior partido da oposição, Adalberto Costa Júnior vai liderar este movimento ad hoc, que, segundo os seus promotores, não toma a forma de uma coligação eleitoral formal para evitar eventuais constrangimentos que poderiam ser levantados pelo Tribunal Constitucional.

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