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Forças especiais dos EUA matam alto dirigente do Estado Islâmico na Somália


Lloyd Austin, secretário de Defesa dos Estados Unidos (esq) e general Mark A. Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Alemanha (Foto de Arquivo)
Lloyd Austin, secretário de Defesa dos Estados Unidos (esq) e general Mark A. Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Alemanha (Foto de Arquivo)

Bilal al-Sudani, era um importante facilitador financeiro do Estado Islâmico, que se encontrava num complexo de cavernas montanhosas

Forças de operações especiais dos EUA mataram um alto funcionário do grupo Estado Islâmico e 10 outros agentes terroristas no remoto norte da Somália.

A Administração Biden disse nesta quinta-feira, 26, que a operação realizada na quarta-feira teve como alvo Bilal al-Sudani, um importante facilitador financeiro para a organização terrorista, que se encontrava num complexo de cavernas montanhosas.

"Esta accão deixa os Estados Unidos e seus parceiros mais seguros e protegidos e reflecte o nosso firme compromisso de proteger os americanos da ameaça do terrorismo em casa e no exterior", disse o secretário de Defesa Lloyd Austin em comunicado.

Duas fontes do Governo que pediram o anonimato disseram aos repórteres que Presidente Joe Biden foi informado na semana passada sobre a missão proposta, que surgiu após meses de planeamento e deu a aprovação final para realizar a operação nesta semana, seguindo a recomendação de Austin e do chefe do Estado-Maior Conjunto, general do Exército Mark Milley.

Al-Sudani, que estava no radar das autoridades de inteligência dos EUA há anos, desempenhou um papel fundamental ao ajudar a financiar as operações do Estado Islâmico na África, bem como o braço terrorista IEstado Islâmico-K que opera no Afeganistão, acrescentou Austin.

No ano passado, o Departamento do Tesouro dos EUA revelou que al-Sudani trabalhou em estreita colaboração com outro agente do Estado Islâmico, Abdella Hussein Abadigga, quem recrutou jovens na África do Sul e os enviou para um campo de treinamento de armas.

Abadigga, que controlava duas mesquitas na África do Sul, usou sua posição para extorquir dinheiro dos membros das mesquitas.

Al-Sudani considerava Abadigga um apoiante de confiança que poderia ajudar os apoiadores do Estado Islâmico na África do Sul a se organizarem melhor e a recrutar novos membros.

Al-Sudani havia sido originalmente alvo de sanções do Departamento do Tesouro em 2012 pelo seu papel no al-Shabab, outra organização terrorista que opera na Somália.

Um alto funcionário do Governo disse que ele ajudou combatentes estrangeiros a viajar para um campo de treinamento do al-Shabab e facilitou o financiamento de extremistas violentos na Somália.

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