Florence é agora uma depressão tropical, mas continua a causar danos, em partes do sudeste dos Estados Unidos, onde na condição de furação provocou, pelo menos 13 mortes e deixou 800 mil casas sem energia.
O Centro Nacional de Furacões informou, neste domingo, que a pressão remanescente do furacão Florence está concentrada a 55 quilómetros a sudoeste de Columbia, capital da Carolina do Sul, com ventos de 55 quilómetros por hora.
Mas um meteorologista disse que "essa ainda é uma tempestade catastrófica que ameaça vidas”.
O Centro prevê que a tempestade se mova pela parte oeste da Carolina do Sul e da Carolina do Norte, seguindo depois para o norte sobre o vale do rio Ohio e para o nordeste dos Estados Unidos, na segunda e terça-feira.
O administrador da Agência Federal de Administração de Emergências, Brock Long, disse à Fox News que Florence representa frustração para aqueles que perderam as suas casas.
Ele disse que a tempestade continuará a "produzir chuvas fortes e excessivas", colocando em risco cidades e vilas na sua rota.
O governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, disse que “todas as estradas no estado correm o risco de inundações”.
Uma das cidades mais atingidas, na Carolina do Norte, foi New Bern, não muito longe da costa. Mais de quatro mil casas foram danificadas, na sexta-feira.
Em toda a Carolina do Norte, 26 mil pessoas foram alojadas em 157 abrigos.
A Casa Branca disse que o presidente Donald Trump visitará a região devastada, nos próximos dias, mas somente após a indicação de que a sua chegada não interromperia os esforços contínuos de resgate e recuperação.