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Filipe Nyusi e Christine Lagarde acordam envio de missão do FMI a Maputo


Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique, e Christine Lagarde, directora-geral do FMI, Washington,
Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique, e Christine Lagarde, directora-geral do FMI, Washington,

Técnicos ajudam Procuradoria-Geral de Moçambique a preparar uma investigação, mas FMI reitera auditoria internacional.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Governo de Moçambique acordaram voltar a encontrar-se na próxima semana em Maputo, para onde se deslocará uma equipa daquela instituição internacional.

A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 15, durante uma reunião entre o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e a directora do FMI, Christine Lagarde, aqui em Washington.

Em nota divulgada no final do encontro pelo director do Departamento de Comunicação do FMI, Lagarde “saudou os passos iniciais adoptados pelas autoridades moçambicanas sobre as reformas e as políticas acordadas”, e ainda “salientou a necessidade de novas medidas destinadas a estabilizar a economia e de esforços mais decisivos para melhorar a transparência, nomeadamente uma auditoria internacional e independente das empresas que foram financiadas no âmbito dos empréstimos divulgados em Abril de 2016”.

Gerry Rice revelou ainda que Christine Lagarde, “acolheu positivamente a disposição do Governo de Moçambique de trabalhar com o FMI na definição dos termos de referência para este processo, a ser lançado pela Procuradoria Geral da República, e de implementá-lo” e, para este fim “uma equipa de funcionários do FMI visitará Maputo na próxima semana”.

Os técnicos do Fundo vão ajudar as autoridades moçambicanas a realizar numa auditoria às chamadas “dívidas ocultas”, que vieram a publico em Abril do ano passado durante as reuniões da Primavera do FMI e do BM em Washington.

Desde então, o FMI, o Banco Mundial e vários países suspenderam a ajuda a Moçambique até o esclarecimento das dívidas que ascendem a 1, 4 mil milhões de dólares.

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