O arquipélago dos Bijagós, na Guiné-Bissau, teria sido o palco neste fim-de-semana do maior evento musical do país, o Festival de Bubaque.
A festa da música, que se realiza anualmente na ilha do mesmo nome, é o ponto alto do calendário cultural guineense e pelo festival já passaram os grandes nomes da música nacional e da lusofonia.
Este ano, devido à pandemia do novo coronavírus e ao estado de emergência o 11o. Festival de Bubaque foi cancelado na sua versão normal e em seu lugar será realizado neste sábado um espetáculo na ilha, com a presença de oito artistas, uma banda e sem público, mas que será trasmitido para todo o mundo através do Facebook.
“É a forma do Festival estar presente neste momento difícil porque passa o mundo e não só vamos levar a música como emitir mensagens transmitidas pelo Ministério da Saúde e assim contribuir para combater o coronavírus”, afirmou à VOA o fundador e promotor do Festival de Bubaque, Nicolau Almeida.
O espetáculo será realizado no estúdio do artista Zé Manuel Fortes, para quem os músicos, “ têm um papel importante e uma mensagem de solidariedade”.
“O festival foi criado para promover o arquipélago e a imagem da Guiné-Bissau, não só através da música, mas também abrindo as suas portas aos turistas que podem passar bons dias em Bubaque, uma ilha com muitas potencialidades”, explica Nicolau Almeida.
A 11a. edição em versão online em apenas um espetáculo é tema desta edição de Artes.
Os convidados são Nicolau Almeida e Zé Manuel Fortes.
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