Uma em cada cinco pessoas sofre de fome ou má nutrição na Mauritânia, devido à quebra das colheitas e aos preços elevados dos alimentos, segundo dados hoje apresentados pela Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO). Mais de 650 mil pessoas pessoas, num país com 3,5 milhões, vivem em condições semelhantes às de Dezembro de 2008, no auge da crise alimentar mundial, de acordo com o estudo da FAO.
A Mauritânia sofre de insegurança alimentar crónica, uma vez que o sector agrícola é "estruturalmente deficiente", geralmente capaz de satisfazer apenas 30% das necessidades da população. A agência das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários identificou a Mauritânia como um dos nove países africanos que este ano estarão ameaçados com fome e desnutrição, juntamente com o Burkina Faso, Camarões, Chade, Gâmbia, Mali, Níger, Nigéria e Senegal.
A Mauritânia sofre de insegurança alimentar crónica, uma vez que o sector agrícola é "estruturalmente deficiente", geralmente capaz de satisfazer apenas 30% das necessidades da população. A agência das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários identificou a Mauritânia como um dos nove países africanos que este ano estarão ameaçados com fome e desnutrição, juntamente com o Burkina Faso, Camarões, Chade, Gâmbia, Mali, Níger, Nigéria e Senegal.