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Familiares e advogados de activistas não apoiam greve de fome


Activistas no Tribunal Provincial de Luanda
Activistas no Tribunal Provincial de Luanda

Réus mantêm intenção de fazer greve de fome a partir de amanhã.

Os familiares e advogados dos 17 activistas acusados pelo Ministério Público de“actos preparatórios para o cometimento de crime de rebelião manifestam-se contra a iniciativa de greve de fome programada para amanhã, 11, caso o tribunal não os ouça a todos até esta sexta-feira.

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Isabel Correia mãe de Osvaldo Caholo diz que os familiares não estão de acordo com a iniciativa de greve de fome e pedem aos activistas que não entrem ainda em greve de fome ,“mesmo sabendo que o julgamento é uma farsa”.

Por seu lado, Zola Ferreira Bambi, membro da equipa de advogados, questiona a forma como a carta foi tornada pública, sem o seu conhecimento, e afirma que a greve de fome é um direito dos jovens, mas não é bom que façam qualquer pressão nesta fase de julgamento.

“Realimente a greve está no seu direito como pessoas interessados no seu processo, mas a defesa é unânime, seja o escritório das Mãos Livres, seja o doutor Luís não estã de acordo porque repudiamos qualquer pressão nesta fase do processo”, reiterou Ferreira Bambi.

No Tribunal Provincial de Luanda, em Benfica, foi ouvido hoje Fernando Tomas e amanhã será interrogado Osvaldo Caholo, único militar entre os detidos.

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