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Familiares de vítimas do acidente da LAM processam companhia moçambicana


Action Nigga e Sakyna Cassamo
Action Nigga e Sakyna Cassamo
Familiares de vítimas angolanas do acidente com o avião das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) acusaram hoje, em Luanda, a companhia de falta de apoio e informação e prometeram instaurar um processo contra a mesma. A insatisfação foi manifestada em conferência de imprensa, em que estiveram presentes familiares do músico José Luvualu "Action Nigga" e da inspectora do Ministério das Finanças Almejada Laura Vatuva, ambos mortos no acidente.

No próximo domingo completa um mês que nove angolanos morreram na queda de um avião da LAM na Namíbia, quando fazia a ligação Maputo/Luanda, tendo morrido os seis tripulantes e 27 passageiros, incluindo sete portugueses.

Elsa Luvualu, a mãe do músico, acusa a LAM de "não estar a prestar atenção nem apoio moral" aos familiares desde o acidente. "Se existe algum resto mortal do meu filho, nem que seja um fio de cabelo do meu filho, têm que me dar algo que comprove que é o meu filho para fazermos um funeral condignamente", suplicou Elsa Luvualu.

Segundo aquela familiar, a situação tem sido desgastante para as famílias, que há quase um mês realizam o luto, sem saber quando vão poder enterrar os seus entes queridos e poder encerrar a cerimónia.
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