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Automobilistas enfrentam longas filas para abastecer em Malanje


Bomba de gasolina em Malanje
Bomba de gasolina em Malanje

Há mais de uma semana que se regista em Malanje uma falta de combustíveis causando enormes filas de motocicletas e carros em frente às estações de abastecimento.

Falta de gasolina em Malanje - 2:06
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Carlos Mutrusso de uma estação de abastecimento disse que “há já duas semanas que estamos a ter enchentes, praticamente em todas as bombas, não sabemos o porquê”.

Mutrusso acredita que “quando vêm fazer o enchimento das bombas não colocam em todas, colocam apenas naquelas maiores que nós temos, neste caso o Girassol e Pumangol, e deve ser um dos factores que têm influenciado na escassez de combustíveis no município de Malanje”.

O automobilista José Francisco, disse que “há mais de uma semana que estamos com carência de combustíveis e não sei o que se passa”.

A VOA tentou por telefone ouvir a versão da área de comunicação e marketing da Sonangol mas sem sucesso.

Desde Abril deste ano (2022) a província de Malanje conta com um terminal ferroviário de combustíveis, com uma capacidade de armazenamento de 600 mil litros e com respectivo sistema de bombagem reabilitado, numa parceria entre os Caminhos-de-Ferro de Luanda (CFL) e o grupo empresarial Parâmetro Perfeito.

O presidente do Conselho de Administração dos CFL, Júlio Bango Joaquim, garantiu em Abril último que estariam à disposição da empresa privada “12 locomotivas e seis vagões cisternas com capacidade de transportar 333 mil e 600 metros cúbicos de combustível por viagem”.

“Com esta capacidade nos propomos a transportar 1 milhão 333 mil e 400 metros cúbicos por semana com três frequências na primeira fase”, disse na altura.

Uma fonte próxima da companhia ferroviária garantiu que não há irregularidades no transporte de derivados do crude de Luanda para a província de Malanje.

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