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Factor raça não tem influência no Coronavírus, diz especialista


Um especialista português desmentiu em Angola rumores de que os africanos de raça negra sejam imunes ao Coronavírus.

Filomeno Fortes, que é o director do Instituto de Higiene e Medicina na Universidade Nova de Lisboa disse que esses rumores se devem a “uma teoria que foi levantada por um cientista chinês que teve um doente de raça negra acometido pela doença e que a evolução foi muito boa e não teve necessidade de entrar em grandes tratamentos”.

“Na verdade não há nada comprovado em reação ao factor genético raça”, acrescentou Fortes que falava à margem de uma palestra na Universidade Privada de Angola.

Actualmente ja foram registados mais de 100 casos de Coronvírus em 11 paises africanos

A percentagem de doentes que morrem do Coronavírus depois de contrairem a doença é de cerca de 3% e alguns cientistas dizem que isso poderá ainda ser mais baixo já que se desconehce o número total de casos. A maior parte das pessoas que contraiem o vírus têm sintoms que podem ser ligeiros a graves, mas o número demortes é de cerca de 3%.

Fortes disse ainda que para Angola o maior risco para a propgação do Coronavírus está nas suas fronteiras.

“O risco existe em fronteiras com paises de alto risco”, disse o especialista que fez notar que neste momento “países que têm fronteira com Angola têm muito mais alto risco do que Angola”.

Um centro de quarentena para acolher eventuais casos positivos de coronavírus foi aberto no princípio desta semana na comuna fronteiriça do Luvo, 60 quilómetros a norte da cidade de Mbanza Kongo, província do Zaire.

Por outro lado centro de quarentena da Barra do Kwanza, onde se encontravam sete pessoas, foi esvaziado esta quinta-feira, para ser transformado numa unidade de tratamento do novo coronavírus, informou o secretário de Estado para a Saúde Pública de Angola, Franco Mufinda, que apontou as fronteiras das regiões norte e leste como as que mais vão merecer a atenção do Governo, por causa do surgimento do primeiro caso de COVID-19 na República Democrática do Congo (RDC).

Em Luanda, nota-se já preocupaçao de varios cidadãos em se protegerem do novo coronavírus (COVID-19), com o uso de máscara e outros cuidados recomendados pelo ministerio da saude. A entrada em m algumas instituições como a Sonangol e Presidencia da República,está sujeita ao mesmo rastreioem vigor nos aeroportos e fronteiras do país.

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