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Exército da RD Congo diz que rebeldes das ADF mataram 30 soldados


Nesta imagem de qrquivo, militar congolês, em Paida, perto de Beni, Kivu Norte, 2018.
Nesta imagem de qrquivo, militar congolês, em Paida, perto de Beni, Kivu Norte, 2018.

Rebeldes islâmicos mataram 30 soldados e feriram outros 70, alguns com gravidade, durante ferozes combates, na semana passada, no leste do Congo, disseram oficiais do exército.

Eles sofreram as perdas durante a última ofensiva da quinta-feira contra as Forças Democráticas Aliadas (ADF), na província de Kivu do Norte, disse o major Mak Hazukai a jornalistas no sábado.

O exército capturou a sede das ADF durante a batalha em Madina e matou 40 combatentes rebeldes, incluindo cinco de seus líderes, acrescentou Hazukai à AFP.

Na sexta-feira, o governo postou um tweet na conta do primeiro-ministro felicitando o exército pela captura do que eles descreveram como um dos últimos bastiões das ADF.

Kivu do Norte fica na fronteira com o Uganda. O grupo ADF, rebeldes originários de Uganda, vem realizando uma campanha de violência no leste da República Democrática do Congo há anos.

Hazukai os descreveu como "fundamentalistas islâmicos".

O exército anunciou a sua campanha contra as ADF em 30 de outubro. Os rebeldes são acusados de terem morto mais de mil pessoas na região de Beni, na parte norte do Kivu do Norte, desde 2014.

Os combatentes das ADF mataram pelo menos 150 civis nos meses de novembro e dezembro em represália, segundo fontes oficiais e grupos locais. Esse número crescente provocou raiva pela resposta das autoridades.

Houve manifestações na cidade de Beni, onde a população local acusa a força de manutenção da paz das Nações Unidas, MONUSCO, de não garantir a protecção. No final de novembro, os residentes saquearam uma base da MONUSCO.

Desde então, a força da ONU e o exército anunciaram patrulhas conjuntas na região.

O grupo ADF começou como uma rebelião islâmica hostil ao presidente de Uganda, Yoweri Museveni.

Estas forças atacam o leste da RDC desde 1995 e reporta-se que terá ter interrompido as acções no Uganda. Os seus recrutas hoje são de várias nacionalidades.

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