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EUA lança inoculações COVID após autorizar vacina para uso de emergência


Amostra da vacina COVID-19 da Pfizer/BioNTech
Amostra da vacina COVID-19 da Pfizer/BioNTech

Nos Estados Unidos foi autorizado o uso da vacina COVID-19 da Pfizer Inc, com as primeiras inoculações esperadas dentro de dias, marcando um ponto de inflexão em um país onde a pandemia matou mais de 295 mil pessoas, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

A Food and Drug Administration (agência de regulamentação de medicamentos e alimentos) concedeu uma autorização de uso de emergência para a vacina, desenvolvida com a parceira alemã BioNTech, que se mostrou 95% eficaz na prevenção da doença em um ensaio em estágio final. A vacina pode ser ministrada a pessoas com 16 anos ou mais.

Espera-se que profissionais de saúde e idosos em instituições de longa permanência sejam os principais destinatários de uma primeira série de 2,9 milhões de doses neste mês.


As autoridades de saúde dos EUA, serviços de transporte, hospitais e farmácias estão a preparar uma campanha de vacinação em todo o país.

A Pfizer disse que a vacina começaria a ser comercializada imediatamente e os sistemas de saúde pública estaduais planeiam iniciar as vacinas já na segunda-feira.

O governo tenciona acelerar as vacinações nas próximas semanas e meses, especialmente se uma segunda vacina da Moderna Inc for aprovada rapidamente.

Um grupo consultivo dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos reune este sábado para fazer recomendações cruciais sobre se alguns grupos, como mulheres grávidas e jovens de 16 anos, devem ser imunizados. A autorização ocorre em um momento em que os casos estão a aumentar nos Estados Unidos, com milhares de mortes por dia, enquanto as unidades de terapia intensiva de hospitais em todo o país estão quase lotadas, ameaçando sobrecarregar o sistema de saúde.


Outros com vacinas em desenvolvimento avançado incluem Moderna, que pode obter autorização de emergência nos EUA já na próxima semana, AstraZeneca Plc com a Universidade de Oxford e Johnson & Johnson.

A vacina apresenta desafios de distribuição complexos, pois deve ser enviada e armazenada a -70 Celsius, exigindo congeladores ultrafrios especializados ou suprimentos de gelo seco.

A vacina da Moderna emprega a mesma tecnologia, mas não precisa ser armazenada em temperaturas subárticas.

A Pfizer desenvolveu um contentor especial de remessa que será preenchido com gelo seco para evitar que a vacina se estrague.

Muitos estados estão preocupados se há gelo seco suficiente para envios para áreas rurais que não possuem congeladores especializados, mas a Pfizer acredita que deve haver fornecimento suficiente.

As autoridades de saúde dos Estados Unidos disseram que terão o suficiente para abastecer todos os 330 milhões de residentes dos Estados Unidos que desejam ser vacinados até meados de 2021.

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