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EUA e Rússia: troca de prisioneiros?


 Paul Whelan e Brittney Griner, ambos detidos na Rússia (arquivo)
Paul Whelan e Brittney Griner, ambos detidos na Rússia (arquivo)

Os Estados Unidos disseram ter feito uma "proposta substancial" à Rússia para assegurar a libertação da jogador profissional de basquetebol americana Brittney Griner e o acusado espião Paul Whelan.

As pessoas familiarizadas com o assunto descreveram como uma troca de prisioneiros que enviaria o condenado traficante de armas russo Viktor Bout de volta a Moscovo.

O Secretário de Estado Antony Blinken disse na quarta-feira que espera falar com o seu homólogo do Kremlin pela primeira vez desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, para discutir o acordo e outros assuntos.

O secretário Blinken disse esperar conversar nos próximos dias com o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo Sergey Lavrov pela primeira vez desde o começo da guerra na Ucrânia.

Acrescentando que tenciona levantar uma questão que é para os Estados Unidos uma prioridade máxima: a libertação dos americanos Paul Whelan e Brittney Griner, que, nas palavras de Blinken, foram detidos injustamente e devem ser autorizados a regressar a casa.

"Colocámos em cima da mesa uma proposta substancial há semanas para facilitar a sua libertação. Os nossos governos comunicaram repetida e directamente sobre essa proposta, e vou usar a conversa para dar seguimento pessoal e, espero, para nos encaminhar para uma resolução".

Manchetes mundo 26 julho: Rússia - jogadora de basquetebol Brittney Griner regressou a tribunal
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Os comentários de Blinken marcaram a primeira vez que o governo dos EUA revelou publicamente qualquer acção concreta que tenha tomado para assegurar a libertação de Griner, que foi presa sob acusações relacionadas com drogas num aeroporto de Moscovo em Fevereiro e testemunhou na quarta-feira no seu julgamento.

A Rússia não fez segredo do seu desejo de que Bout fosse libertado da prisão norte-americana, e os funcionários norte-americanos não excluíram que a libertação de Bout esteja em cima da mesa.

Griner, sob custódia russa durante os últimos cinco meses, reconheceu em tribunal que tinha cartuchos de vape contendo óleo de cannabis na sua bagagem quando chegou a Moscovo em Fevereiro, mas afirma que não tinha qualquer intenção criminosa e embalou os cartuchos inadvertidamente.

Griner enfrenta até 10 anos de prisão se for condenada por transporte de drogas.

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