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EUA designam rebeldes de Cabo Delgado terroristas e avisam a quem os esteja a ajudar


Abu Yasir Hassan é identificado como dirigente do Estado Islâmico de Moçambique

Os Estados Unidos designaram nesta quarta-feira, 10, o Estado Islâmico de Moçambique (ISIS-Mozambique) também conhecido por Ansar al-Sunna e Al-Shabab como uma organização terrorista e avisaram que qualquer instituição ou indivíduos que se envolvam com eles estarão sujeitos a sanções americanas e a possíveis acções de agências policiais americanas.

Um comunicado do Departamento de Estado avisa ainda que “é um crime fornecer intencionalmente apoio ou recursos” a essa organização “ou tentar ou conspirar nesse sentido”.

“Desde Outubro de 2017, ISIS-Mozambique, liderada por Abu Yasir Hassan, já matou mais de 1.300 civis e estima-se que mais de 2.300 civis, membros das forças de segurança e suspeitos militantes do ISIS-Mozambique foram mortos desde que o grupo terrorista iniciou a sua violenta insurgência extremista”, adianta o comunicado

“O grupo foi responsável por orquestrar uma série de ataques sofisticados e em grande escala resultando na captura do porto estratégico de Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado”, acrescenta o comunicado que refere ainda que os ataques colocaram 670 mil pessoas na situação de deslocados.

A classificação do grupo como organização terrorista serve para “expor e isolar entidades e indivíduos e negar-lhes acesso ao sistema financeiro dos Estados Unidos”.

“Para além disso, estas designações podem ajudar as actividades de agências de manutenção da lei dos Estados Unidos e de outros Governos”, diz ainda o comunicado sem dar outros pormenores.

Na mesma declaração o Departamento de Estado designou a ISIS-RDC (República Democrática do Congo) também como organização terrorista.

Todos os bens que essas organizações ou pessoas a elas ligadas possuam nos Estados Unidos são automaticamente congeladas.

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