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Estudantes de Direito no Uíge procupados com falta de advogados


Eles criticam as restrições impostas no acesso à profissão.

A falta de advogados no Uíge constitui uma das principais preocupações para os estudantes de direito nesta parcela do território.

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Nsiamaketo Andre, estudante de direito na Universidade Kimpavita, a província tem um numero reduzido de advogados para fazer cobertura a mais de um milhão de habitantes. Por isso disse que para se inverter o quadro, deve-se criar mecanismos para admissão de novos quadros na província.

“Com o cenário actual, os cidadãos da província do Uíge estão longe de ver assegurada a assistência jurídica e judiciária que é prestada pela Ordem dos Advogados existentes nesta região de Angola”, sublinhou.

Os estudantes de direito no Uíge acusam o Estado de violar ou restringir o direito à liberdade de expressão.

Por seu lado Nsiamaketo André reiterou que são muitos casos em que os criminosos são condenados sem ter alguém que os possa defender, nem ouvidos, por falta de advogados a quem recorrer.

As restrições impostas no acesso à profissão de advogado foram criticadas pelos estudantes da Faculdade de Direito do Kimpavita na 7ª região académica no Uíge, que as classificam de forma de limitar a concorrência.

Carlos Fernandes, outro estudante do curso de direito, defendeu a necessidade de se ter um ensino de qualidade e disse que a credibilidade das profissões jurídicas passa pela qualidade e pela formação desses profissionais.

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