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Estudante morto em manifestação de 11 novembro foi a enterrar em Luanda


Caixão de Inocêncio Matos, estudante angolano morto na sequência da manifestação de 11 de novembro, é levado para o cemitério da Mulemba, Luanda. 28 nov 2020
Caixão de Inocêncio Matos, estudante angolano morto na sequência da manifestação de 11 de novembro, é levado para o cemitério da Mulemba, Luanda. 28 nov 2020

Foi hoje, 28 de novembro, a enterrar o estudante angolano, Inocêncio Matos, que morreu a 11 de novembro em consequência de ferimentos durante uma manifestação em Luanda, contra o governo.

Funeral de ativista morto a 11 de Novembro – 1:11
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Inocêncio Matos foi enterrado no Cemitério da Mulemba, (vulgo 14). O enterro ocorre depois de a família e as autoridades judiciais terem chegado a acordo para a realização de uma segunda autópsia exigida pela família, processo envolto em alguma polémica.

Os entraves à autópsia de Inocêncio de Matos - 2:35
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O ativista Viriato da Cruz lamentou a morte de Matos e disse que os jovens vão continuar a protestar: "A morte do nosso companheiro não nos enfraquece. Se mataram porque vamos parar estão enganos, estamos mais fortes".

Para outro ativista, Ze Luis, a morte de Inocêncio Matos deixa "um vazio no seio dos amigos colegas e companheiros de luta, é lamentável".

O último adeus a Inocêncio Matos
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Políticos, ativistas, colegas e membros da sociedade civil acompanharam o estudante à sua última morada.

Inocêncio Alberto de Matos, manifestante assassinado em Luanda, Angola, 11 novembro 2020
Inocêncio Alberto de Matos, manifestante assassinado em Luanda, Angola, 11 novembro 2020

Inocêncio Alberto Matos tinha 26 anos, era estudante do 3° ano de Ciências da Computação, na Universidade Agostinho Neto. Ele morreu no passado dia 11 durante uma manifestação em Luanda e as autoridades disseram que ele tinha caído quando fugia da polícia.

O pai, Alfredo Matos, refutou a versão da polícia: “Pelo que vimos, ele foi assassinado pela polícia, o meu filho não foi baleado, mas vê-se que foi torturado pela polícia”.

Angola: Homenagens continuam pela memória de Inocêncio Matos
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