Os Estados Unidos aplicaram nesta segunda-feira, 21, novas sanções contra o Ministério da Defesa do Irão que atingem também fornecedores de armas ao regime iraniano, entre eles o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
O Presidente Donald Trump assinou um decreto que autoriza "severas sanções económicas contra qualquer país, empresa ou pessoa que contribua para o fornecimento, venda ou transferência de armas convencionais para a República Islâmica do Irão", revelou o seu assessor de segurança nacional, Robert O'Brien.
O Irão é, como se sabe, um importante fornecedor do Governo da Venezuela.
"Por quase dois anos, funcionários corruptos em Teerão trabalharam com o regime ilegítimo da Venezuela para contornar o embargo de armas da ONU", disse o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, a reporteres, acrescentando que as “medidas de hoje são um alerta que deve ser ouvido em todo o mundo."
Antes, ainda de madrugada, o secretário de Estado Mike Pompeo tinha anunciado que "todas as sanções da ONU contra a República Islâmica do Irão levantadas anteriormente" estavam "de volta".
Entretanto, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, contrariou Pompeo ao dizer que não podia retomar as sanções contra o Irão que foram rejeitadas pelo próprio Conselho de Segurança da ONU há quase um mês.
O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, presente na mesma conferência de imprensa em Washington, também anunciou medidas contra a Organização Iraniana de Energia Atómica.