A embaixadora dos Estados Unidos junto das Nações Unidas Nikki Haley instou o Presidente da República Democrática do Congo (RDC) a realizar eleições há muito adiadas já no próximo ano ou deixará de receber ajuda internacional para orgagnizar a votação.
O aviso de Haley foi feito num encontro com jornalistas repórteres na capital congolesa, Kinshasa, nesta sexta-feira, 27, depois de uma reunião com a comissão eleitoral do país.
"As eleições livres e justas devem acontecer em 2018 e não no final de 2018”, afirmou a embaixadora americana junto das Nações Unidas.
Num encontro com o Presidente Joseph Kabila, a embaixadora pediu que marque as eleições o quanto antes.
As eleições na RDC deviam ter acontecido em 2016, mas o Presidente criou mecanismos para estender o seu segundo mandato que expirou em Dezembro do ano passado.
A Comissão Nacional Eleitoral disse não estar preparada para realizar eleições antes de Abril de 2019.
A oposição foi rápida em reagir e acusou Joseph Kabila de tentar ganhar tempo até conseguir alterar a Constituição para eliminar os limites de mandatos, mantendo-se assim no poder.
Os Estados Unidos, no entanto, advertem que a comunidade não apoiará financeiramente a organização das eleições.
"Os Estados não apoiarão nada em 2019. A comunidade internacional não apoiará nada em 2019", garantiu Nikki Haley.