O secretário de Defesa, Jim Mattis, diz que os EUA estão atentos para verificar se o governo sírio usa armas químicas na sua ofensiva contra o bastião de Idlib, controlado pelos rebeldes.
Matitis sublinha que não há nenhuma evidência que mostra que a oposição síria tem alguma capacidade química.
Mas há evidência de que o presidente Bashar al-Assad "já fez isso antes e estamos a observar isso de perto," diz.
As autoridades norte-americanas alertaram sobre uma possível catástrofe humanitária com a aproximação do governo sírio à última fortaleza de rebeldes sírios na província de Idlib, no noroeste do país. Estima-se que três milhões de pessoas vivam na área.
Stefan de Mistura, enviado das Nações Unidas para a Síria, também alertou para potencial tempestade.
O governo de Assad tem sido acusado de usar repetidamente armas químicas durante a guerra de sete anos. Assad rejeita a acusação e culpa os rebeldes de usar os agentes químicos.
A administração Trump lançou duas vezes ataques aéreos contra o governo da Síria em resposta ao uso de armas químicas.
"Sejamos claros, é nossa firme posição que se o presidente Bashar al-Assad decidir novamente usar armas químicas, os Estados Unidos e seus aliados responderão rápida e apropriadamente", disse a adida de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders.
Mattis, falando a caminho da Índia, disse que o grupo do Estado Islâmico fez várias tentativas de usar armas químicas no Iraque, mas eram "geralmente fracassadas".