O grupo extremista Estado Islâmico possui ainda "milhares" de combatentes no Iraque e na Síria, capazes de representar uma ameaça para o Médio Oriente e outras regiões, afirmou nesta terça-feira, 29, o director do Serviço de Inteligência Nacional dos Estados Unidos.
Num relatório apresentado ao Senado, Dan Coats acrescentou que o grupo extremista ainda "controla milhares de combatentes no Iraque e na Síria".
O Estado Islâmico "mantém oito facções, mais de uma dezena de redes e milhares de partidários dispersados em todo o mundo, apesar das perdas significativas em termos de líderes e territórios", disse Coats.
Em Dezembro, o Presidente americano, Donald Trump, anunciou a retirada das tropas da Síria, alegando que o Estado Islâmico tinha sido vencido.
No início da Janeiro, a coligação internacional dirigida pelos Estados Unidos anunciou o início da retirada gradual das tropas da Síria, mas sem avançar o calendário.
Dias depois, uma explosão reivindicada pelo Estado Islâmico perto de uma patrulha da coligação deixou mortos, entre eles, quatro norte-americanos.
Coreia do Norte reduziu actividade nuclear mas não a abandonou
Quanto à Coreia do Norte, Dan Coats disse ser improvável que a Coreia do Norte renuncie à sua capacidade de fabricar armas nucleares, mesmo após um arrefecimento nas tensões com o encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un em Julho.
Coats reconheceu que a Pyongyang suspendeu o comportamento provocativo relacionado às armas de destruição em massa, não conduziu qualquer teste com míssil nuclear em mais de um ano e desmontou uma das suas instalações nucleares.
No entanto, Kim continua a demonstrar abertura para a desnuclearização da península coreana, acrescentou o responsável daquele serviços de inteligência.
"Tendo dito isto, avaliamos actualmente que a Coreia do Norte vai procurar manter a sua capacidade de armas de destruição em massa", apontou o director.
Trump e Kim devem encontrar-se novamente no fim de Fevereiro.