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Ensino superior privado sem condições será encerrado, diz ministra angolana do Ensino Superior


Maria do Rosário Sambo
Maria do Rosário Sambo

Dezenas de cursos privados de Ciências da Saúde e Engenharias em Angola sem as condições exigidas no decreto presidencial que cria as instituições do ensino superior podem encerrar nos próximos tempos, anunciou em Malanje, a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Sambo.

Os institutos superiores Politécnico da Catepa (ISCAT) e Dom Cardeal de Nascimento (ISPCAN) abertos condicionalmente em Malanje estão em risco por não terem as condições elementares para a docência no domínio prático.

"O Ministério vai começar este ano a fazer a avaliação externa dos cursos de ciências da saúde, e quem não tiver as condições aceitáveis para ministrar o curso com a qualidade que pode fazer com que se formem profissionais capazes de responder às necessidades da população vai ver os seus cursos encerrados", garantiu a ministra..

Desde 2017 o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação legalizou 18 instituições do ensino superior e 104 cursos.

A ministra ciritcou estudantes “que não se importam de estar a frequentar cursos sem condições”, só reclamando junto do Ministério quando aumentam as propinas, “mas não são capazes dentro da instituição para pedir melhores condições".

Isso, disse, indica que "querem a todo o custo ter um diploma".

"Mas nós queremos cidadãos, de facto, responsáveis e capazes de ajudar o país a desenvolver", acrescentou a governante.

O director-geral do Instituto Superior Politécnico privado Dom Cardeal de Nascimento, Amadeu Barros, uma das visadas na província de Malanje, garantiu melhorar o serviço nos próximos tempos.

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