Depois do arranque oficial do ano académico do ensino superior em Angola, no passado dia 21 de Fevereiro, analistas mostram-se cépticos em relação a possíveis mudanças no quadro do actual sistema de ensino universitário.
A revisão e actualização dos currículos, a grelha de cadeiras e conteúdos, bem como uniformização de entre as instituições que leccionam os mesmos cursos fazem parte do conjunto de preocupações.
O presidente do CDEA, Centro de Debates e Estudos Académicos, Agostinho Sikato lamenta a fraca produção científica e pouca transparência nos métodos de admissão de novos estudantes, o que periga, não apenas a qualidade do ensino superior, mas de forma generalizada todo país.
Para melhoria do ensino universitário em Angola este ano serão aprovados diplomas legais, sobre os estatutos da carreira docente e especialista do ensino superior, assim como os seus estatutos remuneratórios.
Serão aprovados os regulamentos das provas públicas do docente e de bolsas internas e externas.
Na abertura do presente ano académico o Vice-presidente da República Manuel Domingos Vicente, apelou para um maior comprometimento do corpo docente para formação de quadros com elevada competência técnico-científica, amplas habilidades e elevados princípios morais, cívicos e patrióticos.
O psicólogo Paxe Pedro, Presidente da Associação dos Psicólogos Cristãos de Angola julga que para o caso de Angola a débil qualidade do ensino universitário é resultante da falta de comprometimento e de vocação.
Olhar para as bases, ensino primário e secundário, antes da universidade é fundamental. Agostinho Sikato julga ser ai onde reside o maior problema, que por sua vez é transportado para o ensino superior. Para o analista a fraca produção literária, a falta de acervos bibliográficos, assim como as dificuldades em termos de práticas laboratoriais por escassez de laboratórios são questões que poderão comprometer o ensino universitário neste ano académico.
Para o presidente da Associação dos Psicólogos Cristãos de Angola a garantia de um ensino de base com qualidade é fundamental de modos a evitar o que chamou de “mentira recíproca”. A corrupção, a selecção dos alunos e a má preparação são apontados pelo psicólogo Paxe Pedro como cenários que enfermam as universidades além do comprometimento das instituições de ensino apenas com o lado comercial do projecto.
O número dois do executivo angolano, Manuel Vicente, na abertura do ano lectivo 2014 prometeu melhoria dos dispositivos ao dispor do ensino superior, tais como laboratórios, equipamentos, bibliotecas, infra-estruturas académicas e sociais.
O presidente do CDEA realça a importância dos investimentos a este nível, mas salienta que a aposta num ensino de excelência, por meio de uma qualificação eficaz dos docentes é tão urgente quanto o apetrechamento das universidades.
Para Agostinho Sikato a universidade não pode ser considerada como um lugar apenas de passagem.
Pelo contrário, deve ser encarada, segundo o analista, como um lugar para aquisição de conhecimentos que venham a servir para resolução dos problemas sociais, económicos, culturais e de várias outras índoles que afectam o país.
Por seu turno Paxe Pedro apela a um maior comprometimento para com o ensino universitário e sobretudo com o rigor científico. O psicólogo defende também melhor coordenação e acompanhamento do ensino de modos que se evite interferências de fenómenos como a famosa “gasosa”.
“POR UM ENSINO SUPERIOR RUMO À EXCELÊNCIA” é o lema do ano académico 2014 escolhido pelo executivo angolano. O ano académico foi aberto a 21 de Fevereiro, no Luena província do Moxico, pelo vice-presidente da República Manuel Vicente.
A revisão e actualização dos currículos, a grelha de cadeiras e conteúdos, bem como uniformização de entre as instituições que leccionam os mesmos cursos fazem parte do conjunto de preocupações.
O presidente do CDEA, Centro de Debates e Estudos Académicos, Agostinho Sikato lamenta a fraca produção científica e pouca transparência nos métodos de admissão de novos estudantes, o que periga, não apenas a qualidade do ensino superior, mas de forma generalizada todo país.
Para melhoria do ensino universitário em Angola este ano serão aprovados diplomas legais, sobre os estatutos da carreira docente e especialista do ensino superior, assim como os seus estatutos remuneratórios.
Serão aprovados os regulamentos das provas públicas do docente e de bolsas internas e externas.
Na abertura do presente ano académico o Vice-presidente da República Manuel Domingos Vicente, apelou para um maior comprometimento do corpo docente para formação de quadros com elevada competência técnico-científica, amplas habilidades e elevados princípios morais, cívicos e patrióticos.
O psicólogo Paxe Pedro, Presidente da Associação dos Psicólogos Cristãos de Angola julga que para o caso de Angola a débil qualidade do ensino universitário é resultante da falta de comprometimento e de vocação.
Olhar para as bases, ensino primário e secundário, antes da universidade é fundamental. Agostinho Sikato julga ser ai onde reside o maior problema, que por sua vez é transportado para o ensino superior. Para o analista a fraca produção literária, a falta de acervos bibliográficos, assim como as dificuldades em termos de práticas laboratoriais por escassez de laboratórios são questões que poderão comprometer o ensino universitário neste ano académico.
Para o presidente da Associação dos Psicólogos Cristãos de Angola a garantia de um ensino de base com qualidade é fundamental de modos a evitar o que chamou de “mentira recíproca”. A corrupção, a selecção dos alunos e a má preparação são apontados pelo psicólogo Paxe Pedro como cenários que enfermam as universidades além do comprometimento das instituições de ensino apenas com o lado comercial do projecto.
O número dois do executivo angolano, Manuel Vicente, na abertura do ano lectivo 2014 prometeu melhoria dos dispositivos ao dispor do ensino superior, tais como laboratórios, equipamentos, bibliotecas, infra-estruturas académicas e sociais.
O presidente do CDEA realça a importância dos investimentos a este nível, mas salienta que a aposta num ensino de excelência, por meio de uma qualificação eficaz dos docentes é tão urgente quanto o apetrechamento das universidades.
Para Agostinho Sikato a universidade não pode ser considerada como um lugar apenas de passagem.
Pelo contrário, deve ser encarada, segundo o analista, como um lugar para aquisição de conhecimentos que venham a servir para resolução dos problemas sociais, económicos, culturais e de várias outras índoles que afectam o país.
Por seu turno Paxe Pedro apela a um maior comprometimento para com o ensino universitário e sobretudo com o rigor científico. O psicólogo defende também melhor coordenação e acompanhamento do ensino de modos que se evite interferências de fenómenos como a famosa “gasosa”.
“POR UM ENSINO SUPERIOR RUMO À EXCELÊNCIA” é o lema do ano académico 2014 escolhido pelo executivo angolano. O ano académico foi aberto a 21 de Fevereiro, no Luena província do Moxico, pelo vice-presidente da República Manuel Vicente.