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Enfermeiros ameaçam paralisar pequetes nos hospitais e postos médicos em Luanda


Em causa, denunciam ameaças dos administradores dos municípios do Cazenga, Kilamba Kiaxi e Samba

Os enfermeiros de Luanda, que começaram esta segunda-feira, 11, uma greve por tempo indeterminado, dizem estar a ser intimidados pelos administradores municipais.

Enfermeiros em greve em Luanda - 2:05
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Caso as ameaças continuarem ameaçam suspender os piquetes nos serviços de saúde.

Os grevistas reivindicam o pagamento de retroactivos referente à carreira de enfermagem, a promoção dos que têm mais de cinco anos de serviço, a realização de concursos públicos internos para os técnicos que aumentaram os seus níveis académicos e a reformulação do fundo da própria carreira.

Estão suspensos todos os serviços hospitalares a nível do provincial de Luanda, à excepção dos serviços de urgências e de maternidade.

Segundo Afonso Kileba, secretário do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Luanda (Sintenfl), disse que, logo após o início da greve falhou mais uma vez a tentativa de negociação com a entidade patronal.

“A adesão é de 95%, tivemos uma assembleia geral ema entidade empregadora esteve presente, mas não se chegou a acordo”, disse à VOA o sindicalista.

Por outro lado, Kileba acusa os administradores dos municípios do Cazenga, Kilamba Kiaxi e Samba “de estarem a intimidar os grevistas para retomarem os trabalhos”.

O sindicalista alerta que caso as ameaças permaneçam o sindicato “vai retirar os piquetes de urgências montados em todos os hospitais e postos médicos da província de Luanda”.

O caderno reivindicativo é do conhecimento das autoridades desde 9 de Janeiro de 2012, tendo a entidade empregadora assumido, em acta, responder às necessidades da classe, mas até ao momento nada foi cumprido.

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