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Enfermeiro do Hospital Regional do Cafunfo libertado sem acusção


Estabelecimento voltou a abrir as portas
Estabelecimento voltou a abrir as portas

O Hospital Regional do Cafunfo, na província angolano da Lunda Norte, abriu as portas nesta quinta-feira, 31, depois de ontem ter sido libertado o enfermeiro detido depois de morte do filho do Comandante da Policia no Município do Cuango.

Hospital do cafunfo reabriu - 1:36
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O enfermeiro terá sido agredido pelo comandante da polícia e de esposa que o acusaram de não ter salvo o filho.

O porta-voz do Ministério do Interior na Lunda Norte acusou a direcçao do hospital de chantagem por fechar as portes depois da prisão do enfermeiro.

Em declarações à VOA, o enfermeiro Moisés Cef Tchikanha confirma ter sido solto sem qualquer limitação legal pelo procurador junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC).

"Inicialmente, disseram que tenho de voltar mas no documento não consta nada, ou seja estou solto sem qualquer limitação legal", conta Tchikanha à VOA.

Por seu lado, o director do Hospital Regional do Cafunfu, André Dicidi, garante na imprensa pública que o incidente está ultrapassado e que o trabalhadores regressaram ao trabalho.

Entretanto, em entrevista à VOA, Rodrigues Zeca, porta-voz da Delegação do Ministério do Interior, acusa a direcçao do hospital de fazer chantagens com a “paralisação”, por ter sido detido um enfermeiro.

"Tomamos conhecimento que os enfermeiros estão a fazer chantagem por ter sido detido um enfermeiro", comentou.

Recorde-se que no domingo, o primeiro superintendente António Neto Lemos, comandante Municipal do Cuango, levou o filho ao Hospital Regional do Cafunfo, onde viria a falecer.

Ele e a esposa são acusados de terem alegadamente espancado os enfermeiros de serviço e ordenado a prisão de um deles, Moises Cef Tchikanha.

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