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Encontro de Lourenço e líderes juvenis: entre charme político e pulsar da realidade


Opiniões divergem
Opiniões divergem

O Presidente angolano debateu com líderes de diversas plataformas juvenis da sociedade civil e de partidos políticos alguns dos problemas mais gritantes que afligem a juventude, com realce para o desemprego, a falta de habitação e dificuldades na formação profissional.

Durante o encontro, realizado na segunda-feira, 29, no Palácio Presidencial da Cidade Alta, os jovens pediram acções concretas, céleres e urgentes, mas de forma sustentável.

As leituras são diferentes, com alguns a classificarem a reunião de “charme político" e outros a dizerem que dessa forma Lourenço pode conhecer os reais problemas que afectam a juventude.

Benedito Jeremias, conhecido por “Dito Dali” e um dos activistas detidos em 2016 alegadamente por preparar um golpe de Estado, considera que “esses encontros deviam servir para colocar questões importantes”, como, por exemplo, a inclusão do nome da irmã de João Lourenço em empresas diamantíferas, as mortes de cidadãos garimpeiros e a seca no Cunene.

“É apenas charme politico e não resolve nada”, sentencia Jeremias.

Opinião contrária tem Aniceto Cunha, militante do MPLA, quem entende que ouvindo directamente os jovens o Presidente tem um melhor quadro dos problemas.

“Facilita o Presidente, enquanto chefe do Executivo, ter um quadro real dos problemas da juventude”, alega.

Refira-se que no encontro foi discutida a possibilidade de institucionalização de um observatório juvenil para monitorar as políticas ligadas aos jovens.

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