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Embarcação grega é suspeita de vazamento de petróleo no litoral brasileiro


Vista do derramamento de petróleo crude na praia de Peroba em Maragogi, no Alagoas
Vista do derramamento de petróleo crude na praia de Peroba em Maragogi, no Alagoas

A polícia federal brasileira (PF) identificou, nesta sexta-feira, 1 de novembro, um navio grego como o suspeito de vazamento de petróleo crude no litoral do país e iniciou uma operação para apurar a origem e a autoria do derrame.

O petróleo oriundo do vazamento já atingiu mais de 250 praias nordestinas brasileiras desde agosto deste ano, incluindo paraísos turísticos do litoral. Há registos de animais que teriam sido mortos por asfixia.

O navio petroleiro identificado seria, segundo publicações brasileiras, a embarcação Boubalina, de bandeira grega e propriedade da empresa Delta Tankers.

Em nota desta sexta-feira, a polícia federal brasileira não identifica o nome do navio, nem da empresa, mas confirma a nacionalidade grega de ambos. A PF informa ainda que o suspeito foi o “único navio petroleiro que navegou pela área”.

Operação Mácula busca mais dados

Segundo a polícia, a embarcação teria atracado na, Venezuela, em 15 de julho, onde teria permanecido por três dias. De lá, seguiu rumo a Singapura, pelo oceano Atlântico, e teria aportado apenas na África do Sul.

A tese da polícia é de que o derramamento investigado teria ocorrido no deslocamento acima mencionado.

Durante a Operação Mácula da PF foram cumpridos, nesta sexta-feira, mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, expedidos pela 14ª Vara Federal Criminal de Natal, no Rio Grande do Norte, em sedes de representantes e contatos da empresa grega no Brasil.

Diligências noutros países foram pedidas pela polícia federal à Interpol para obter dados adicionais sobre a embarcação, tripulação e empresa responsável.

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