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Embaixada americana pede a seus cidadãos que se mantenham longe de multidões no sábado


Centro da cidade de Luanda, capital de Angola.
Centro da cidade de Luanda, capital de Angola.

Protestos estão previstos contra aumento do preço da gasolina, subida dos produtos de primeira necessidade e proposta de lei das organizações não governamentais

A Embaixada dos Estados Unidos em Luanda pediu aos cidadãos americanos que evitem multidões e limitem seus movimentos ante os protestos marcados para este sábado, 17, contra o aumento do custo da gasolina e a proposta de lei das organizações não governamentais que, segundo estas, pode limitar o seu trabalho no país.

Em comunicado, a representação diplomática de Washington em Angola diz que "evitem multidões, se mantenham discretos e não exibam sinais de riqueza, como jóias ou relógios caros, notifiquem amigos e familiares sobre o seu paradeiro e segurança, tenham cuidado e limitem seus movimentos, revejam o seu plano de segurança pessoal".

Por agora, segundo a nota, "não há um ponto focal claro para o protesto" e as informações "afirmam apenas que os activistas convocaram protestos em toda a cidade", de Luanda.

A embaixada lembra os acontecimentos no Huambo e no Namibe, onde aconteceram "protestos semelhantes", que "resultaram recentemente em cinco mortes no Huambo e uma no Namibe".

Como a Voz da América tem divulgado, activistas e membros da sociedade civil angolana convocaram para este sábado uma manifestação nacional para protestar contra a subida dos preços do combustível, o fim da venda ambulante e a proposta de lei das organizações não governamentais que, segundo os organizadores, pode dificultar o trabalho das associações.

A organização cívica Mudei, uma das promotores do protesto, apela, na sua página no Facebook, à "solidariedade social" e à cidadania sob a forma de acções colectivas para combater as "injustiças" que consideram estar a afectar várias classes.

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