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Eleições adiadas na Somália, uma vez mais, à última hora


Polícias da força da União Africana patrulham a cidade de Mogadísco (Foto de Arquivo)
Polícias da força da União Africana patrulham a cidade de Mogadísco (Foto de Arquivo)

Estados não puderam apresentar as listas de candidatos a tempo, nem formar comités locais para votar

As autoridades da Somália adiaram, outra vez, as eleições parlamentares e presidenciais indirectas que deveriam começar neste domingo, 25.

Um porta-voz do Governo federal, Mohamed Ibrahim Moalimu, disse à agência de notícias AFP que as eleições foram "adiadas", sem fornecer detalhes.

Entretanto, um membro da Comissão Eleitoral acrescentou à agência, sob anonimato, que o adiamento deve-se ao facto de que os Estados não puderam apresentar as listas de candidatos a tempo, nem formar comités locais para votar.

"Embora o plano apontasse para o início hoje da eleição da câmara alta, há um atraso, a eleição pode não ocorrer como planeado", acrescentou a fonte.

As eleições parlamentares e presidenciais indirectas estavam previstas para iniciar, com quatro dias de votação para a câmara alta pelos delegados estaduais, que exercem o seu direito de voto em representação dos Estados.

O ciclo eleitoral terminaria com uma votação presidencial a 10 de Outubro.

Na semana passada, o líder do grupo terrorista al-Shabaab ameaçou atacar os delegados eleitorais.

Numa mensagem de áudio supostamente gravada por Ahmed Umar Abu Ubaidah, ele lembrou os muitos delegados eleitorais que morreram no ano passado durante o processo eleitoral que foi adiado.

Os líderes políticos da Somália chegaram a um acordo no mês passado sobre um cronograma das eleições, após meses de impasse que levaram à violência no país.

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