Links de Acesso

Economistas avaliam nova ministra das finanças de Angola


 Ministra das Finanças Vera Daves
Ministra das Finanças Vera Daves

A UNITA disse que a nomeação da primeira mulher para o cargo de ministra das finanças em Angola não tem significado especial pois o que conta é o sistema em que funciona.

Mas um economista disse à Voz da América que a nova ministra poderá marcar o primeiro passo numa “ruptura com o passado”.

Reacções à nomação de nova minsitra das finanças de Angola - 1:29
please wait

No media source currently available

0:00 0:01:29 0:00


Vera Daves ocupava o cargo de secretária de estado das finanças e foi nomeada ministra das finanças em substituição de Archer Mangueira.

Daves é licenciada em economia pela Universidade Católica de Angola tem ainda várias formações na área de finanças, gestão e liderança.

Antes disso foi presidente da Comissão de Mercado de Capitais, técnica de Finanças na Sonangol ESSA, directora do Gabinete de Produtos e Research do Banco Privado Atlântico e docente da cadeira de Mercados Financeiros no MBA Executivo promovido pela Católica Business School Alliance, assim como professora de Finanças Públicas e Integração Económica na Faculdade de Economia da na Universidade Católica.

"Mais do que uma mulher e jovem à frente das finanças é preciso alterar o sistema o modelo económico devolver o poder dos cidadãos”, disse a economista e deputada da UNITA, Albertina Navemba Ngolo para quem há “um sistema viciado há 44 anos".

Na mesma linha de pensamento está outro economista e deputado pela CASA-CE, Manuel Fernandes que disse que "o problema não deve estar nas pessoas e sim nos métodos de governação”.

“Este é que deve mudar", acrescentou

Mas o especialista em gestão de politicas publicas David Kissadila diz confiar sériamente na pessoa indicada para as finanças que já deu mostras de ser capaz.

"Ela já provou ser competente quando apresentou os devedores da divida publica”, disse acrescentando ser uma pessoa “com intenção de criar ruptura com o passado de vícios”.

“Devemos confiar e (agora) deve-se atacar outras áreas da economia fazer uma profunda remodelação", acrescentou

XS
SM
MD
LG