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Donald Trump diz que há "opção militar" para a Venezuela


O ministério dos negócios estrangeiros russo disse hoje que a comunidade internacional deve-se centrar em ajudar a resolver os problemas sociais e económicos da Venezuela e não envolver-se em "interferência destrutiva" naquele pais.

O director do departamento para a América Latina do ministério dos negócios estrangeiros russo, Alexander Schcetinin, foi citado pela agência de notícias Interfax como tendo dito que essa "interferência destrutiva" está a ser levada a cabo fora das fronteiras da Venezuela.

O comentário foi feito depois do Presidente dos Estados Unidos Donald Trump ter afirmado numa entrevista à cadeia de televisão CBS que uma intervenção militar na Venezuela “é uma opção”.

Os Estados Unidos reconheceram o líder da oposição Juan Guaidó como presidente da Venezuela e impuseram sanções económicas ao país.

Por outro, e em questões de política interna, o presidente Donald Trump recusou-se a pôr de parte a possibilidade de mais um encerramento parcial do governo na sua disputa sobre o financiamento de um muro ao longo da fronteira com o México.

Na sua entrevista o presidente indicou no entanto que poderá declarar uma emergência nacional na zona da fronteira para obter os fundos para o muro.

Trump criticou asperamente a presidente da camara dos representantes a democrata Nancy Pelosi por se opor ao financiamento do muro acusando-a de seguir uma política de fronteira aberta e de não se importar com o tráfico de seres humanos.

Um grupo bipartidário de congressistas está neste momento a negociar um plano de segurança para a fronteira que será submetido ao presidente que quer 5 mil e 700 milhões de dólares para a construção do muro.

Na sua entrevista o presidente Trump reafirmou o seu desejo de retirar tropas americanas de “conflictos sem fim” na Síria e Afeganistão”

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