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Donald Trump apontado em telefonema a pressionar PM da Austrália


Trump terá pedido a Morrison ajuda para descobrir origem da investigação Muller
Trump terá pedido a Morrison ajuda para descobrir origem da investigação Muller

Uma semana depois de a Câmara dos Deputados ter aberto um processo para saber se avança com um processo de impugnação contra o Presidente Donald Trump, o jornal New York Times revelou nesta segunda-feira, 30, que o Chefe de Estado pediu ao primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, numa recente ligação telefónica, que ajudasse o secretário de Justiça numa investigação do inquérito do procurador especial Robert Mueller sobre a Rússia.

O jornal cita duas fontes bem situadas na Administração com conhecimento do telefonema.

Uma delas acrescentou que a Casa Branca restringiu acesso à transcrição do telefonema a um pequeno grupo de assessores presidenciais.

A decisão é incomum, mas similar à maneira como foi tratada uma ligação de Julho com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, que está no centro de um processo aberto da Câmara dos Deputados contra Trump.

Uma fonte citada pela Australian Broadcasting confirmou que o primeiro-ministro australiano teve uma conversa telefónica com Trump.

“O Governo australiano está sempre pronto para ajudar e cooperar com os esforços que ajudem a esclarecer assuntos sob investigação”, disse um porta-voz do Governo federal, citado pela Australian Broadcasting.

“O primeiro-ministro confirmou esta disposição mais uma vez em conversa com o Presidente”, acrescentou o porta-voz, citado pela ABC, sem informar a data o telefonema.

O gabinete do primeiro-ministro australiano ainda não respondeu.

O relatório do ex-procurador especial Robert Mueller sobre possíveis laços entre a Rússia e a campanha de Trump não mencionou directamente a Austrália, mas confirmou que o país teve um papel central na origem da investigação original.

Os documentos dizem que informações de um “Governo estrangeiro” levaram o FBI a "abrir uma investigação se indivíduos associados à campanha de Trump estavam a coordenar com o Governo russo nas suas actividades de interferência", escreve o New York Times.

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