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Donald Trump admite suspender voos do Brasil mas disponibiliza três milhões de dólares em ajuda


Donald Trump e Jair Bolsonaro na Florida, em março de 2020
Donald Trump e Jair Bolsonaro na Florida, em março de 2020

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu nesta terça-feira, 19, proibir a entrada de passageiros do Brasil, que tem o terceiro maior número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus do mundo.

"Estamos a considerar isso", disse Trump a repórteres na Casa Branca.

"Não quero que as pessoas venham aqui e infectem o nosso povo. Também não quero pessoas doentes lá. Estamos a ajudar o Brasil com respiradores, o Brasil está com alguns problemas, sem dúvida", acrescentou Trump.

Esta não é a primeira vez que Trump fala em proibir voos do Brasil.

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No dia 28 de abril, ele sugeriu o mesmo quando disse que acompanhava "de perto" o que chamou de "surto sério" de novo coronavírus no Brasil.

Entretanto, também hoje a embaixada americana anunciou um pacote de três milhões de dólares para o Brasil.

Além disso, Washington afirma que vai apoiar 79 centros de operação de emergência e atuar em 13 municípios fronteiriços brasileiros para "reforçar as capacidades entre os países parceiros para detectar e atender indivíduos doentes nas fronteiras e durante as suas viagens".

As autoridades de saúde americanas vão trabalhar em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde.

O Brasil é o terceiro país no mundo com mais casos de Covid-19, com 265.896 infetados.

Os Estados Unidos ocupam a primeira posição, com 1.520.029 casos, segundo a Universidade Johns Hopkins, seguido pela Rússia, com 299.941 casos.

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