O segundo secretário do MPLA na província de Luanda criticou o Ministério da Saúde, na pessoa da sua titular, Sílvia Lutucuta, por exigir que o concurso para novos ingressos no sector tem deser feita via Internet.
Em declarações num programa da Rádio Lac, Mário Pinto de Andrade disse não fazer qualquer sentido que se exijam inscrições “online”, num país onde a internent não está disponível em todo o país.
O também académico acrescentou que os mentores da ideia “parece estarem no planeta Marte e não em Angola”.
Pinto de Andrade sustenta que, contrariamenete ao que defende a ministra Lutucuta, a modalidade adoptada vai facilitar o suborno.
As últimas informações dão conta que mais de 17 mil candidatos já se inscreveram, 12 mil apenas em Luanda, onde estão disponíveis um pouco mais de 500 vagas.
O Ministério da Saúde pede que os candidatos se inscrevam também noutras regiões do país por limitação de vagas.
Entretanto, o Sindicato da Saúde de Luanda diz estar “desiludido” com as vagas destinadas a província.
O seu responsável, Afonso Kileba adianta à VOA que o Governo não respeitou o que foi acordado com o sindicato sobre as reais necessidades de Luanda em termos de quadros qualificados.
Estão disponíveis em todo o país 7 mil 677 vagas, distribuídas entre ingresso, actualização e promoção de correriras.
Está prevista também a admissão de 1.500 médicos, 100 enfermeiros licenciados e igual número de técnicos de diagnóstico licenciados.
A essas vagas juntam-se as cerca de 1.300, asseguradas pelo Fundo Salarial, somando-se as perto de 3 mil vagas para a promoção e 1.366 para a actuaização.
Angola conta com cerca de 6 mil e 400 médicos para uma população estimada em 28 milhões de habitantes.