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Dirigente do MPLA em Luanda critica concurso para Saúde via internet


Pinto de Andrade disse que os mentores dessa ideia "estão no planeta Marte e não em Angola"

O segundo secretário do MPLA na província de Luanda criticou o Ministério da Saúde, na pessoa da sua titular, Sílvia Lutucuta, por exigir que o concurso para novos ingressos no sector tem deser feita via Internet.

Dirignete do MPLA critica ministra da saúde - 3:05
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Em declarações num programa da Rádio Lac, Mário Pinto de Andrade disse não fazer qualquer sentido que se exijam inscrições “online”, num país onde a internent não está disponível em todo o país.

O também académico acrescentou que os mentores da ideia “parece estarem no planeta Marte e não em Angola”.

Pinto de Andrade sustenta que, contrariamenete ao que defende a ministra Lutucuta, a modalidade adoptada vai facilitar o suborno.

As últimas informações dão conta que mais de 17 mil candidatos já se inscreveram, 12 mil apenas em Luanda, onde estão disponíveis um pouco mais de 500 vagas.

O Ministério da Saúde pede que os candidatos se inscrevam também noutras regiões do país por limitação de vagas.

Entretanto, o Sindicato da Saúde de Luanda diz estar “desiludido” com as vagas destinadas a província.

O seu responsável, Afonso Kileba adianta à VOA que o Governo não respeitou o que foi acordado com o sindicato sobre as reais necessidades de Luanda em termos de quadros qualificados.

Estão disponíveis em todo o país 7 mil 677 vagas, distribuídas entre ingresso, actualização e promoção de correriras.

Está prevista também a admissão de 1.500 médicos, 100 enfermeiros licenciados e igual número de técnicos de diagnóstico licenciados.

A essas vagas juntam-se as cerca de 1.300, asseguradas pelo Fundo Salarial, somando-se as perto de 3 mil vagas para a promoção e 1.366 para a actuaização.

Angola conta com cerca de 6 mil e 400 médicos para uma população estimada em 28 milhões de habitantes.

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