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Directores e professores de escolas do Uíge em alvoroço


Governo Provincial do Uige
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Centenas de directores dizem que não recebem salários, professores não recebem subsídios e Governo nega

Mais de 400 directores do ensino primário nomeados em 2015 e professores que ostentam cargos de chefias de direcção na província angolana do Uíge não recebem os salários há mais de 5 anos.

Directores de escolas primárias n Uíge em pé de guerra – 3:30
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João Sem Inveja, ex-director do primeiro ciclo do ensino primário no município de Quitexe, demitiu-se do cargo por alegadamente não beneficiar-se de nada há cinco anos.

Ele disse à VOA que, num universo 582 directores nomeados, apenas 160 foram agraciados com retroactivos e que auferem salários regularmente no sistema desde Abril de 2020.

Outra questão que preocupa os professores no Uíge é a falta de pagamento dos subsídios de exame do ano lectivo de 2019.

Os professores prometem realizar uma manifestação nos próximos dias caso de o problema não fôr resolvido.

O secretário do Sindicato dos Trabalhadores da Educação, Cultura, Desporto e Comunicação Social do Uíge Miguel Teta Neto, disse que está a negociar com a delegação provincial da Educação para ultrapassar o problema dos directores.

Quanto ao subsídio do exame de 2019, Neto afirmou apoiar a marcha dos professores caso não sejam remunerados a tempo.

Por seu lado, a directora interina da delegação provincial da Educação no Uíge, Fernanda Mulelo, assegurou que a situação dos directores está ser resolvida, acrescentando que quanto ao subsídio de exame, já foi pago.

“Já haviam sido cadastrados todos os directores, entre os nomeados que auferem, os que não auferem e os indicados serão exonerados e depois enquadrados todos de uma vez”, garantiu e acrescentou que "o subsídio do exame, já foi pago, temos fichas onde os colegas assinaram, talvez faltou esclarecimento de alguns”.

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