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Diplomatas americanos pedem ataques contra Presidente Sírio


Bashar al-Assad
Bashar al-Assad

Mais de 50 diplomatas do Departamento de Estado norte-americano assinaram um memorando interno com críticas severas à política dos Estados Unidos em relação à Síria e pediram ataques militares contra o Governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, para deter as suas violações persistentes do cessar-fogo da guerra civil.

O "memorando do canal de dissidência" foi assinado por 51 funcionários Departamento envolvidos no processo sírio.

O comunicado interno pede "ataques militares calculados" contra o Governo de Damasco à luz do quase colapso da trégua mediada no início deste ano, segundo o jornal Wall Street Journal, que citou cópias do documento às quais teve acesso.

O secretário de Estado dos Estados Unidos John Kerry, disse nesta sexta-feira, 17, que o memorando é uma "declaração importante" que irá discutir quando voltar a Washington.

"É uma declaração importante e respeito muito o processo. Terei a oportunidade de me encontrar com as pessoas quando voltar", afirmou Kerry à Reuters durante uma visita a Copenhague.

Para os diplomatas, ataques militares contra o Governo de Assad representariam uma grande mudança na política já antiga do governo Obama de não intervir directamente no conflito sírio, embora tenha clamado por uma transição política que implicaria na saída de Assad.

Um funcionário dos EUA, que não assinou o memorando mas o leu, disse à Reuters que a Casa Branca continua se opondo a um envolvimento norte-americano mais profundo na guerra civil síria.

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