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Dilma Roussef diz que protestos não vão desvia-la do rumo traçado por ela


Brazil WCup Trophy
Brazil WCup Trophy

A Amnistia Internacional acusa a polícia brasileira de São Paulo de fazer uso desproporcional do uso da força com os manifestantes.

Festa de um lado e protestos do outro marcaram a abertura da Copa do Mundo no Brasil e dão o tom de como deve ser o Mundial no país do futebol.
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Milhares de brasileiros comemoraram, ao som do samba, até as primeiras horas desta sexta-feira, 13,, a vitória brasileira de 3 x1 contra a Croácia. Muitos se reuniram em festas organizadas nas cidades que são sede da Copa pela FIFA, as chamadas Fan Fest.

Mas, ao lado das comemorações ocorreram as manifestações contra a realização do Mundial. Sete capitais brasileiras e o Distrito Federal tiveram actos contra a Copa, na abertura do evento. Em parte delas, muito tumulto, reacção da polícia, bombas de gás, tiros de balas de borracha, feridos e presos.

Na capital paulista, cidade que sediou a abertura, a Tropa de Choque da Polícia Militar entrou em confronto com manifestantes em, pelo menos, três momentos. Mais de trinta pessoas ficaram feridas, entre elas profissionais da rede americana CNN.

No Rio de Janeiro, a polícia também usou spray de pimenta e bombas de gás para dispersar protesto. Em Minas Gerais, acto em Belo Horizonte terminou em confronto com balas de borracha, bombas e depredações de agências bancárias, além de um cinema. Um carro da Polícia Civil chegou a ser virado por vândalos e um fotógrafo da Reuters ficou ferido na cabeça.

A Amnistia Internacional acusa a polícia brasileira de São Paulo de fazer uso desproporcional do uso da força com os manifestantes. A violência contra jornalistas também foi criticada.

A indignação com os altos custos da Copa foi mostrada nas ruas, mas também dentro do Estádio que sediou a abertura. A presidente Dilma Rousseff, que nem pronunciamento fez devido a hostilidades dos torcedores que a vaiaram, disse nesta sexta-feira, 13, que esse tipo de manifestação não vai perturbar o evento e nem muito menos enfraquecê-la.

“Eu quero lembrar que [na minha vida] enfrentei situações do mais alto grau de dificuldade. Situações que chegaram ao limite físico. Eu suportei não foi agressão verbal, não. Foram agressões físicas. Suportei agressões físicas, quero dizer pra vocês, quase insuportáveis. E nada me tirou do meu rumo. Nada me tirou dos meus compromissos nem do caminho que tracei pra mim mesma”, afirmou a presidente.

“Não serão xingamentos que vão me intimidar e atemorizar. Eu não vou me abater por isso", complementou a chefe do Executivo.
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