A Renamo não vai fazer reformas falhadas nas províncias autónomas que vai governar, disse hoje, 12, em Maninca o seu presidente.
Afonso Dhlakama fez esta afirmação num encontro com académicos e religiosos em Manica, no qual respondeu a perguntas sobre como irá lidar com a pobreza, a fome, o desemprego, a protecção da florestas, as falhas e a morosidade da justiça, a mecanização da agricultura, entre outros problemas.
O presidente da Renamo reconheceu não ter ainda um programa de Governo para as províncias autónomas, mas garantiu que o seu partido vai governar com "justiça e integridade".
Quanto à reforma agrária, Dhlakama garantiu que não fará o mesmo que aconteceu no Zimbabué e defender a criação de um plano com subsídios para agriculturores.
Outras áreas consideradas prioritárias pelo líder da Renamo foram habitação e salários. Na reunião indicou que vai avançar com uma política de habitação para os funcionários públicos e triplicar o salário mínimo, actualmente de 3 mil meticais.
O projecto para a criação de províncias autónomas apresentado pela Renamo será discutido na sessão legislativa do Parlamento que teve início no passado dia 31 de Março.