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Desalojamentos em Angola são evitáveis com boa-fé


Uíje Demolições e Queixas
Uíje Demolições e Queixas

Associação SOS Habitat pediu uma intervenção da União Africana junto do Governo angolano sobre os desalojamentos forçados mas não obteve resposta.

Nos últimos tempos, em Angola, vários têm sido os casos de habitantes desalojados das casas que habitam, por compra ou renda, devido ao interesse púbico, o que tem provocado muita polémica e situações desumanas com famílias inteiras a serem obrigadas a ficar ao relento.

Para o coordenador da organização não-governamental Associação SOS Habitat Rafael de Morais, esses problemas podem ser evitados se houver boa-fé por parte das autoridades, o que não tem acontecido.

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A VOA conversou com algumas vítimas dos referidos desalojamentos que falam das dificuldades por que que passam e solicitam ao executivo angolano uma maior compreensão para com as famílias desprotegidas.

“Nós não acreditamos no que o Governo nos faz! Lá onde nos leva não tem água, não tem luz, não tem trabalho não tem nada”, disse um dos desalojados, que foi complementada por outro: “Nós só queremos boas condições”.

Segundo Rafael de Morais, coordenador da Associação SOS habitat em Angola, existem boas leis para os desalojamentos, mas a má-fé é que está na origem dos maus-tratos dos desalojados.

Morais afirma ainda que para os violadores das normas aprovadas pela Assembleia Nacional, as organizações não-governamentais e cidadãos, a nível individual, podem manifestar-se ou mesmo levá-los à barra dos tribunais internacionais.

O que falta, diz o coordenador da Associação SOS habitat em Angola, é a união dos mais desfavorecidos.

Rafael de Morais escreveu no passado à União Africana a pedir que aquele órgão continental interpele o Executivo angolano sobre os desalojamentos forçados no país, mas até agora não receber qualquer resposta.
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