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Deputados da Renamo refutam envolvimento em ataques no centro de Moçambique


António Muchanga critica atitude da presidente do Parlamento
António Muchanga critica atitude da presidente do Parlamento

Três dos quatro deputados da Renamo convocados pela Procuradoria-Geral da Repúbica (PGR) de Moçambique para depor nesta quarta-feira, 8, num processo sobre ataques na região centro do país desde Agosto do ano passado disseram não ter nenhuma relação com os mesmos.

Os ataques têm sido atribuídos pela polícia à autoproclamada Junta Militar da Renamo, que se opõe à direcção daquele partido da oposição.

Deputados da Renamo refutam envolvimento em ataques no centro de Moçambique - 2:30
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Ivone Soares, chefe da bancada parlamentar, António Muchanga, ex-porta-voz do partido, e José Manteigas, actual porta-voz, prestaram declarações, enquanto o antigo secretário-geral, Manuel Bissopo, que vive na Beira, não o terá feito.

“Não se trata de promover defesa alguma, nós viemos aqui solicitados pela PGR, o meu constituinte foi solicitado para prestar alguns esclarecimentos em matéria meramente da justiça e ele veio aqui como simples declarante”, disse Alberto Sande, advogado de Manteigas

Apesar do processo estar em segredo de justiça, António Muchanga confirmou que a audição está ligada ao auto de instrução preparatória num caso “tendente a esclarecer a situação daqueles senhores que apareceram na Zambézia e que citaram alguns de nós como seus financiadores”.

Muchanga contestou, no entanto, a sua chamada à PGR por ter imunidade, como deputado.

“A forma como a presidente da Assembleia da República tramitou este expediente viola o artigo 24 do Estatuto do Deputado da Assembleia da República, eu vim à Procuradoria por respeito aos moçambicanos, respeito à legalidade porque também quem não deve não teme”, disse Muchanga.

Porém, o advogado Alberto Sande diz que a “a lei permite que um deputado seja convocado” como declarante.

Desconhecem-se por agora as informações que a PGR possui sobre o eventual envolvimento de dirigentes e deputados da Renamo nos ataques no centro de Moçambique.

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