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Departamento de Estado americano apela à calma em Cuba


Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado americano
Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado americano

Líder republicano no Senado diz que "estamos ao lado do povo de Cuba"

O Departamento de Estado americano pediu nesta terça-feira, 13, "calma" em Cuba depois dos maiores protestos em décadas contra o Governo comunista da ilha que agitou o país no domingo.

"Pedimos calma e condenamos qualquer violência contra aqueles que protestam pacificamente e também pedimos ao Governo cubano que liberte qualquer pessoa detida por protestar pacificamente", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, a repórteres em conferência de Imprensa.

Cerca de 150 manifestantes foram presos e, de acordo com a Reuters, apenas 12 foram libertados.

Price acrescentou que o Governo dos Estados Unidos está a ponderar sobre o que pode fazer para ajudar milhares de manifestantes que saíram às ruas do país para protestar contra uma crise económica que assola a ilha e o tratamento da pandemia Covid-19.

Por seu lado, o líder da minoria no Senado, o republicano Mitch McConnell, disse aos repórteres na terça-feira que "estamos do lado do povo de Cuba, que tem um regime ultrajante e violento há cerca de 70 anos".

Ele acrescentou não saber se os protestos foram suficientemente fortes para "vencer os bandidos".

Enquanto isso, o acesso às redes social continuou parcialmente restrito nesta terça-feira, depois de o Governo ter suspendido o serviço ontem.

O Governo cubano não se pronunciou sobre o assunto.

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