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Defesa pede absolvição dos activistas angolanos por irregularidades no processo


Nito Alves, Mbanza Hamza e Luaty Beirao
Nito Alves, Mbanza Hamza e Luaty Beirao

Julgamento começou hoje no Tribunal Provincial de Luanda.

O julgamento dos 17 activistas acusados de rebelião e de preparar um golpe de Estado em Angola foi suspenso para o almoço depois de o advogado defesa Luís Nascimento ter pedido a absolvição dos réus.

Nascimento alegou várias irregularidades no processo.

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O causídico começou por dizer que a suposta lista de um governo alternativo, usada pela acusação para justificar o crime de golpe de Estado, não pertence aos acusados.

Em segundo lugar, Nascimento ser anticonstitucional gravar vídeos privados sem o mandado judicial, o que é caso e, finalmente, destacou não ser ilegal ler, estudar ou pesquisar sobre qualquer matéria.

Depois da intervenção da defesa, o juiz suspendeu a audiência para almoço.

Antes do início do julgamento, a Polícia Nacional montou um forte aparato de segurança com dezenas de agentes da Polícia Nacional e guardas dos Serviços Prisionais, sobretudo nas entradas do edifício, onde se concentravam muitos populares e familiares dos arguidos.

Ouviram-se cânticos no exterior do edifício antes do início do julgamento.

De acordo com populares, numa das ruas paralelas ao tribunal há vários jovens que estão preparados para se manifestaram caso apoiantes dos activistas fizerem algum tipo de actividade pública.

Acredita-se que são próximos do MPLA e estão trajados com camisetas brancas com os dizeres “Justiça Sem Pressão”.

Na sua página do Facebook, o activista Pedrowski Teca disse que “anunciaram que seriam 90 lugares. Chegado ao local, os oficiais disseram que só haviam 40 lugares, sendo que dois lugares para cada um dos familiares dos detidos e os restantes 10 para a sociedade civil”.

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