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CS da ONU volta a pedir cumprimento do Acordo de Conacri aos líderes guineenses


Órgão diz estar pronto a tomar medidas e pede que a missão da CEDEAO fique no país

O Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas aprovou nesta quarta-feira, 13, uma declaração na qual apela aos líderes da Guiné-Bissau a que implementem o Acordo de Conacri assinado em Outubro de 2016.

Os Estados-membros do órgão destacaram a sua "profunda preocupação" com o impasse político não resolvido, uma situação atribuída "à incapacidade dos líderes políticos de alcançar uma solução duradoura e consensual".

Para o CS, o Acordo de Conacri é uma "oportunidade histórica" para criar estabilidade e construir uma paz sustentável na Guiné-Bissau, que há dois anos enfrenta uma crise institucional e política.

O documento reitera a importância da nomeação de um primeiro-ministro de consenso.

O órgão diz estar "pronto para tomar as medidas necessárias para responder ao agravamento da situação na Guiné-Bissau" e apela à Missão da Comunidade Económica dos Estados da África Oriental na Guiné-Bissau, Ecomib, a continuar no país após o fim deste mês, quando termina o seu mandato.

A declaração destaca ainda a importância da realização de eleições legislativas e presidenciais e da actualização da lista de eleitores para os pleitos agendados para 2018 e 2019.

O CS das Nações Unidas elogia as Forças de Defesa e Segurança da Guiné-Bissau por não interferirem na situação política e apela "que mantenham essa postura".

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