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CPLP envia observadores para as eleições na Guiné Equatorial


Teodoro Obiang
Teodoro Obiang

Coligação eleitoral diz que a fraude está preparada

Uma missão integrada por cinco elementos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) está desde esta sexta-feira, 22, na Guiné-Equatorial para acompanhar as eleições presidenciais no país.

O acto eleitoral previsto para Novembro e antecipado, sem qualquer esclarecimento, para o domingo, 24, é considerado pelos observadores e organizações internacionais um plebiscito do Presidente que dirige o país com mãos-de-ferro desde 1979.

A missão da CPLP, composta por cinco elementos, será chefiada pelo embaixador de Timor-Leste junto da CPLP, Antonito de Araújo.

Além de Obiang, que leva 38 anos no poder, concorrem sete candidatos que, no entanto, não têm acesso aos meios de comunicação e são permnente cogidos, bem como os seus seguidores, pelo Governo.

A Frente da Oposição Democrática (FOD), coligação que reúne os principais partidos da oposição na Guiné Equatorial, apelou ao boicote das eleições por considerar “estarem reunidas todas as condições para "fraudes".

O líder do partido da oposição teve a sua candidatura rejeitada.

Em 2009, o Presidente Teodoro Obiang disse ter ganho as eleições com 95,3 por cento.

Obiang é constantemente acusado por organizações internacionais de violar os direitos humanos e de desfrutar a seu bel-prazer e da sua família das riquezas do país, que é produtor de petróleo.

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