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"CPLP não pode propôr solução para a crise na Guiné-Bissau", Murade Murargy


Murade Murargy, secretárioexecutivo da CPLP
Murade Murargy, secretárioexecutivo da CPLP

Secretário-Geral da organização confiante num acordo em Moçambique.

O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) reiterou nesta quinta-feira, 1, em São Tomé e Príncipe que a organização não pode impor uma solução para a Guiné-Bissau.

Murade Murargy mostrou-se confiante numa solução para a tensão político-militar em Moçambique e disse que há que respeitar a decisão do Senado brasileiro que cassou o mandato de Dilma Rousseff.

“A CPLP não pode impor uma solução para a crise política na Guiné Bissau, os guineenses, é que, têm que se entender”, disse Murade Murargy, à saída de um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades de São Tome e Príncipe, Salvador dos Ramos.

Murargy também manifestou-se preocupado com as consequências sociais e económicas desta crise política que se arrasta a mais de um ano na Guiné Bissau.

Quanto a Moçambique o Secretário Executivo da CPLP está optimista no que toca ao avanço negociações entre as partes em conflito.

O Secretário Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que se encontra em São Tome e Príncipe para participar na cerimónia de investidura do novo Presidente da República eleito, Evaristo Carvalho pronunciou-se também sobre a destituição da presidente do Brasil, Dilma Rousself e considera que a CPLP deve manter-se neutra quanto a esta matéria.

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