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Covid 19: Sector não essencial de Angola é o que "mais emprega mas não recebe ajuda"


O recente pacote de incentivos aprovados pelo governo angolano e que visa aliviar o impacto da covid-19 nas empresas está longe de resolver o problema.

A iniciativa privilegia as empresas de produção essencial em detrimento das demais, mas o presidente de direcção da Associação Agropecuária, Comercial e Industrial da Huíla, Paulo Gaspar, apesar de compreender a decisão, lembra que o sector de produção não essencial é o que mais emprega em Angola.

“ Eu concordo que a produção nacional a agricultura, as pescas e a pecuária tem que ser o sector mais protegido e mais apoiado, mas não nos podemos esquecer do resto os sectores”, disse.

“De todos esses apoios se deixassem pelo menos 20 a 30 por cento do valor para apoiar os outros sectores seria muito mais positivo. Infelizmente os maiores empregadores em Angola ainda estão no sector não essencial”, acrescentou

Entre as empresas de produção não essencial estão as de construção civil e obras públicas.

Na Huíla o sector resguarda-se por enquanto em falar de prejuízos decorrentes da actual paralisação, mas avisa que os estímulos do governo deviam olhar para a protecção das empresas e dos empregos.

, Carlos Afonso. da Associação de Empresas de Construção Civil e Obras Públicas da Huíla disse que as empresas do sector não são de grande“volumetria financeira”muito grande.

“ Se puderem nos coadjuvar neste capítulo nós faremos o retorno em manter os postos de trabalho em manter os trabalhadores confinados”, acrescentou

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