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COVID-19: Profissionais de saúde na Huíla carecem de equipamentos de proteção


Os profissionais da saúde na província angolana da Huíla enfrentam escassez de material de proteção para fazer face a eventuais casos da Covid-19, principalmente no interior da província, denúncia a representação local do Sindicato Nacional de Médicos que alerta para a necessidade de alteração do quadro.

No município de Chipindo, situado a cerca de 450 quilómetros a norte da cidade do Lubango, problemas estruturais que vão desde as más condições das vias de acesso ao insuficiente número de técnicos de saúde fragilizam as ações de prevenção contra a pandemia, admite o administrador municipal adjunto, Moisés Chivinda, falando a uma rádio local.

“A falta de meios de transportes para garantir uma supervisão ininterrupta da rede hospitalar e das aldeias distantes na exiguidade dos profissionais de saúde sua capacitação face a esse novo desafio que a Covid-19 e também necessariamente seu reforço com pessoal especializado”, disse Chivinda.

O secretário para Informação e Mobilização do Sindicato Nacional de Médicos da Huíla, Joelson Manuel, analisa o contexto mundial e diz que a prudência manda avisar que desde cedo se preste mais atenção aos combatentes da linha da frente diante do inimigo invisível.

“Não existe suficiente equipamento de proteção individual para toda a classe. principalmente para os colegas que estão nos diferentes municípios e hospitais regionais, ou seja estão expostos ao risco de contaminação. Esperamos que o Governo receba o nosso apelo com relação a isso e ver o que é possível fazer”, pede Manuel.

A directora do gabinete provincial da saúde, Luciana Guimarães, diz que o governo está atento às preocupações dos profissionais do setor nesse domínio e esclarece.

“Esse material de biossegurança vai desde os cuidados primários até ao nível terciário de resposta, então é uma preocupação constante de todos os órgãos, tanto da parte dos hospitais terciários que são unidades orçamentadas, tanto da casa mãe que é o Governo provincial para prover a quem não tenha capacidade financeira para adquirir”, explica Guimarães.

Na Huíla. as autoridades sanitárias dizem terem já criadas as condições para receber o contingente de médicos cubanos em número superior aos 14 municípios que configuram a província.

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