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COVID-19: Nyusi prorroga o estado de emergência em Moçambique e pede mais vigilância 


Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique
Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique

O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, prorrogou esta noite, por 30 dias, o estado de emergência para conter a propagação do novo coronavírus.

A medida resulta do fato de terem sido notadas violações de regras de prevenção determinadas pelas autoridades. “Notamos com tristeza que persistem algumas fragilidades”, disse Nyusi.

“Esperávamos que ficássemos em casa, infelizmente não foi o que aconteceu, persiste o mecanismo de travessia ilegal das fronteiras, as pessoas não observam o distanciamento físico na prática de atividade desportiva, verifica-se o não cumprimento da lotação de veículos,” lamentou Nyusi.

Moçambique regista 233 casos da Covid-19 e dois óbitos, e segundo Nyusi há preocupação em relação à “eminencia de transmissão comunitária” do vírus causador da doença.

Com a prorrogação, Nyusi disse que Moçambique vai continuar a observar medidas de prevenção até 31 de Junho, que incluem “o uso da máscaras em todos locais de aglomeração de pessoas, o cumprimento do distanciamento social de um metro em meio, reforço do controlo das fronteiras e em alguns casos limitar entradas”.

Nyusi incentivou o uso de mascaras de produção comunitária e ordenou a intensificação da fiscalização.“Os agentes de lei e ordem devem observar com maior rigor o cumprimento das medidas”.

“Estamos cientes da dureza das medidas que estão a ser tomadas”, disse Nyusi, para quem os próximos 15 dias serão decisivos para avaliar as medidas de relaxamento, incluindo a retoma das aulas das classes com exame, formação de professores e ensino superior no país.

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