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COVID-19: Moçambique poderá reabrir as escolas em julho


Estudantes, Pemba, Moçambique
Estudantes, Pemba, Moçambique

A pensar no final de mais um mês de estado de emergência, o governo e as instituições de ensino já equacionam o regresso às aulas. Uma das propostas em cima da mesa aponta para um regresso faseado, com as classes com exame a serem as primeiras, na primeira quinzena de Julho.

COVID-19: Moçambique poderá reabrir as escolas em julho
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O ministério da Educação e Desenvolvimento Humano diz que, apesar de não haver ainda qualquer definição, as condições das escolas públicas, serão um desafio, em qualquer momento de regresso das aulas.

“Temos escolas sem água corrente, que recorrem a cisternas, baldes ou tambores para a lavagem das mãos. Mas também não podemos nos esquecer que temos escolas que estão, por exemplo, debaixo de uma árvore ou em salas precárias”, diz Gina Guibunda, porta-voz daquele ministério.

Ela acrescenta que “mesmo em salas convencionais, a quantidade de alunos, em condições normais, não pode ser a mesma caso cheguemos ao ponto de retoma das aula”.

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A Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a mais antiga instituição de ensino superior público, reconhece que nada será igual no regresso e já faz a sua equação.

“Num eventual regresso a breve trecho, nós vamos continuar a privilegiar um modelo híbrido, ou seja, uma parte presencial e outra a distância, porque acredito que não teremos, a breve trecho, condições para observar questões de distanciamento social, por exemplo,” afirma Orlando Quilambo, Reitor da UEM.

Neste momento, existem apenas propostas, mas tendo em conta a subida do número de casos, vários pais e encarregados de educação dizem que não vão deixar os filhos expostos numa eventual retoma.

Com o registo de mais 19 casos, nas últimas 24 horas, Moçambique tem 472 casos de Covid-19. Os pontos críticos são Cabo Delgado, com 164; e Nampula, 144.

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