A quarta vaga da Covid-19 obrigou o Governo angolano a adiar a retomada do ano lectivo para o dia 16 de Janeiro, em todos os níveis de ensino, embora a nova data esteja ainda sujeita a uma nova avaliação.
A informação consta de um decreto presidencial publicado nesta sexta-feira, 31, a três dias da data prevista para o início das aulas.
O mesmo diploma actualiza medidas para a contenção do vírus que, segundo disse a ministra da Saúde à televisão pública, tem uma taxa diária de positividade de 25 a 30 por cento, o que, para Sílvia Lutucuta, é “muito alta”.
A suspensão de aulas presenciais aplica-set ambém às instituições de ensino de Estados estrangeiros e escolas internacionais em Angola
A partir do dia 3 de Janeiro, todos que chegarem ao país, incluindo diplomatas estrangeiros, têm de observar uma “quarentena domiciliar de até dez dias" obrigatória, finda a qual o viajante tem de apresentar o “título de alta pela autoridade sanitária competente, a qual acontece após teste SARS-Cov-2 de tipo antigénio com resultado negativo, realizado até dez dias após o início da quarentena domiciliar".
As competições desportivas federadas são permitidas mas "sem presença de público” e com um “número mínimo de intervenientes com certificado de vacinação e teste obrigatório por parte de todos os agentes intervenientes no evento desportivo".
Depois de ter atingido um pico de casos entre segunda e terça-feiras, de 3.090 casos, foram noticiados, entre quarta e quinta-feiras, 1.396 casos e quatro óbitos.
Desde o início da pandemia em Março de 2020, o país regista um total acumulado de 79.871 casos, dos quais 1.764 terminaram em óbitos.